segunda-feira, 8 de junho de 2009

Júlio Verne, "As Índias Negras"

O curso das ideias de Jaime Starr ficou por assim dizer paralisado, em seguida à leitura desta nova carta, que tanto diferia da primeira.
- que significará tudo isto? - perguntou ele a si mesmo.
Jaime Starr levantou do chão o sobrescrito meio rasgado. Via-se nele,como no outro,a marca do correio de Aberfoyle. Não restava dúvida de que ambas as cartas tinham tido a mesma procedência. Percebia-se que não fora o velho mineiro quem escrevera a segunda, mas era também incontestável que o autor desta se achava bem ao facto do segredo de Simão Ford, uma vez que tão formalmente revocava o convite dirigido ao engenheiro.

Verne, Júlio - As Índias Negras. Porto: Ed. Público,2005 p.15

Recolha de Augusto Silva
* Obra pertencente ao acervo da Biblioteca desta escola

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