Amor,eu quando penso
no mal que tu me dás,terrivel,forte,
alegre corro à morte,
para assim acabar meu mal imenso.
Mas quando chego ao passo,
que é meu porto no mar desta agonia,
sinto tal alegria
que a vida se revolta e não o passo.
Assi o viver me mata,
pois que a morte me torna a dar a vida!
Condição nunca ouvida,
a que comigo vida e morte trata!
Cervantes, Miguel de - D. Quixote de La Mancha. Lisboa: Público, 2004, p.768
Recolha de Paulo Ferreira
*Obra do acervo da Biblioteca desta escola
quinta-feira, 30 de abril de 2009
"Amor, eu quando penso", Miguel de Cervantes
Etiquetas:
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